Emma (2020)

Fazia um tempo que eu queria ver essa nova adaptação de Emma, mas, para variar, eu estava enrolando né? Eis que estava eu, domingo de noite, sem nada para fazer e resolvi dar uma chance. Resultado? Amei!! Eu confesso que estava com um pouco de medo de não gostar da atriz que interpreta Emma – nas imagens promocionais achei que ela tinha uma carinha de antipática rs –, mas, depois de ver o filme, achei que ela foi perfeita para o papel. E não sei nem por onde começar a falar sobre Johnny Flynn como Mr. Knightley…

Imagem retirada daqui.

Eu já tinha visto ele em Vanity Fair, de 2018, no papel de William Dobbin e como já tenho uma preferência por loiros achei que ele combinava muito com um papel em uma produção de época. Ele é lindo cheio de classe, sabe? Então, quando eu vi que ele seria o Mr. Knightley nessa adaptação, já fiquei maluca! E não me desapontei, viu? Preparem os corações! rs!

“O que é que os heróis de Jane Austen têm que os deixa tão atraentes?
Autumn de Wilde (diretora do filme) explora a questão de forma magistral em sua recente adaptação do romance de Austen de 1815, Emma. Em sua visão do herói George Knightley, interpretado por Johnny Flyyn, de Wilde pegou o personagem de Austen e adicionou um lado moderno, feminista nele, mesmo enquanto se manteve fiel ao texto original. Através de sua visão, ela criou a melhor versão já vista de um herói de Jane Austen para as telonas (fonte).

Bem, não é que eu ache que existe a necessidade de falar sobre o enredo de Emma, mas vamos lá: Emma Woodhouse (Anya Taylor-Joy) é a filha e herdeira de Mr. Woodhouse, um hipocondríaco pra lá de excêntrico que não suporta a ideia de se ver longe da filha (ele já considera o casamento da filha mais velha uma infelicidade suficiente). E como Emma não tem pretensões de casar, ela resolve, após ser bem sucedida em uma empreitada do gênero, que vai dar uma de casamenteira com sua amiga, Harriet Smith. O problema é que Emma ignora as origens obscuras de sua amiga e decide acreditar que ela é filha de um cavalheiro e que, portanto, precisa se casar à altura! O que, é claro, causa muitos problemas: para Harriet e para ela também.

Emma é vizinha de Mr. Knightley e os dois são amigos próximos (tá, aham). E é justamente Mr. Knightley que acaba freando as maluquices de Emma – ou, quando isso não é possível, é ele que a repreende, já que Emma é a figura da garota popular em Highbury (o vilarejo em que todos moram). Completam a história outros personagens ótimos, como Frank Churchill, Jane Farfaix e a impagável Miss Bates (excepcionalmente interpretada por Miranda Hart).

Tudo nesse filme me agradou! Elenco, fotografia, atores, roteiro… tudo super leve e bastante engraçado em algumas partes. É uma comédia romântica, do jeitinho que a gente gosta, só que com cenas L-I-N-D-A-S das danças que nós também amamos muito!

Anya Taylor-Joy e Johnny Flynn na cena de dança de tirar o fôlego! Créditos da imagem: Focus Features

Quem já viu o filme? Gostou?

Com carinho, Roberta.

A imagem em destaque foi retirada daqui.

Postado por: Roberta Ouriques

Comentários

Posts relacionados

Como seria Outlander se a versão original do filme tivesse sido realizada?

Essa é uma tradução de artigo publicado no dailyrecord.co.uk Hoje Outlander é um dos seriados mais famosos da TV, mas