Tessa Dare – Séries Spindle Cove e Castles Ever After

Série Spindle Cove

Livro 1: Uma noite para se entregar

Novela 1: O presente inesperado

Livro 2: Uma semana para se perder

Livro 3: A dama da meia-noite

Novela 2: A bela e o ferreiro

Livro 4: Uma duquesa qualquer

Novela 3: Uma chance para o amor

Livro 5: Como se livrar de um escândalo

Série Castles Ever After

Livro 1: Romance com o duque

Livro 2: Diga sim ao marquês

Livro 3: A noiva do capitão

Vou ser absolutamente sincera e dizer que a série Spindle Cove não é a minha preferida, e que o primeiro livro não é dos melhores rs, mas que vale a insistência. Primeiro porque os livros da Tessa Dare, no geral, são ótimos para quem gosta de romances de época. Segundo porque alguns livros da série, em especial as novelas, são realmente bons! Eu já publiquei uma resenha do quarto livro da série aqui e, dito isso, eu preciso dizer que nesse post eu não vou falar detalhadamente de nenhum dos outros livros. Nem daria, não é? Seriam oito livros de Spindle Cove e mais três de Castle Ever After (essa, sim, uma série de romances de época que eu amo!), além de eu ter lido a maioria dos livros há um tempo considerável já. Mas não se preocupem, viu? O essencial vai estar por aqui 🙂

Vamos lá!

Spindle Cove é o destino de certos tipos de jovens mulheres: bem-nascidas, delicadas, tímidas, que não se adaptaram ao casamento ou que se desencantaram com ele, ou então as que se encantaram demais com o homem errado.

Susanna Finch, a linda e extremamente inteligente filha única do Conselheiro Real, Sir Lewis Finch, é a anfitriã da vila. Ela lidera as jovens que lá vivem, defendendo-as com unhas e dentes, pois tem o compromisso de transformá-las em grandes mulheres, descobrindo e desenvolvendo seus talentos.

O lugar é bastante pacato, até o dia em que chega o tenente-coronel do Exército Britânico, Victor Bramwell. O forte homem viu sua vida despedaçar-se quando uma bala de chumbo atravessou seu joelho enquanto defendia a Inglaterra contra Napoleão. Como sabe que Sir Lewis Finch é o único que pode devolver seu comando, vai pedir sua ajuda. Porém, em vez disso, ganha um título não solicitado de lorde, um castelo que não queria, e a missão de reunir doze homens da região, equipá-los, armá-los e treiná-los para estabelecer uma milícia respeitável.

Susanna não quer aquele homem invadindo sua tranquila vida, mas Bramwell não está disposto a desistir de conseguir o que deseja. Então os dois se preparam para se enfrentar e iniciar uma intensa batalha! O que ambos não imaginam é que a mesma força que os repele pode se transformar em uma atração incontrolável.

Em Uma noite para se entregar, nós somos apresentados a Spindle Cove, um vilarejo nada convencional composto, basicamente, de mulheres que não se adaptaram da maneira que suas famílias ou a sociedade esperava. Nesse vilarejo, as mulheres participam das mais variadas atividades, desde banhos de mar até aulas de tiro, sempre lideradas por Susanna Finch.

Susanna sabia o que fazer com aquelas jovens inconvenientes com quem ninguém sabia como lidar. Ou melhor, sabia o que não fazer. Nenhuma “cura” era necessária (Uma noite para se entregar, página 9, tradução de A. C. Reis).

Susanna, de fato, é a personagem ideal para introduzir o cenário em que vão se passar os próximos romances, e o mocinho, Victor Bramwell, foi a escolha perfeita para mostrar a visão masculina sobre Spindle Cove (spoiler: de vez em quando não é muito boa rs). Maaaaas… Susanna é meio chata e, apesar de construída com o típico bom humor de Tessa Dare, não é uma das mocinhas que vai marcar a imaginação de ninguém. E, como eu li esse livro em 2015 e isso já faz algum tempo, eu mesma tenho certa dificuldade em lembrar de alguma característica marcante dela rs.

Enfim, esse não é o pior livro da série (esse posto fica com Uma duquesa qualquer, o quarto livro), mas está longe de ser o melhor. E, infelizmente, para ler o restante da série, é absolutamente necessário começar por esse. Eu já vi gente falando que abandonou o livro, mas também acho que não é para tanto. Eu lembro de ter lido em um, dois dias no máximo. E aí veio o livro dois, que é realmente muito divertido e um dos meus preferidos!

A bela e inteligente geóloga Minerva Highwood, uma das solteiras convictas de Spindle Cove, precisa ir à Escócia para apresentar uma grande descoberta em um importante simpósio. Mas para que isso aconteça, ela precisará encontrar alguém que a leve.

Colin Sandhurst Payne, o Lorde Payne, um libertino de primeira, quer estar em qualquer lugar menos Spindle Cove. Minerva decide, então, que ele é a pessoa ideal para embarcar com ela em sua aventura. Mas como uma mulher solteira poderia viajar acompanhada por um homem sem reputação?

Esses parceiros improváveis têm uma semana para convencer suas famílias que estão apaixonados, forjar uma fuga, correr de bandidos armados, sobreviver aos seus piores pesadelos e viajar 400 milhas sem se matar. Tudo isso dividindo uma pequena carruagem de dia e compartilhando uma cama menor ainda à noite. Mas durante essa conturbada convivência, Colin revela um caráter muito mais profundo que seu exterior jovial, e Minerva prova que a concha em que vive esconde uma bela e brilhante alma.

Talvez uma semana seja tempo suficiente para encontrarem um mundo de problemas. Ou, quem sabe, um amor eterno.

Toda série que se preze tem O mocinho, né? Coincidentemente, já que o melhor mocinho de Os Bridgertons é o Colin (hahaha), o melhor mocinho de Spindle Cove chama-se Colin também. É o tal do libertino de primeira, engraçado, lindo, apaixonante, etc, etc, etc. O tipo de mocinho que a gente queria encontrar na esquina, mas que a gente sabe que, na verdade, não existe, nunca existiu e nem nunca vai existir rs!

“Silêncio.” Ele tocou o cabelo dela, passando os dedos pelas mechas pesadas e molhadas, para desembaraçá-las. “Beijar é igual a qualquer outra habilidade. Só precisa de um pouco de prática. Beijar é como… como dançar.” Ele parou de falar para beijar seu pescoço, o lóbulo de sua orelha. “Apenas se entregue ao ritmo. Pode deixar que eu conduzo.” (Uma semana para se perder, página 55, tradução de A. C. Reis).

Nada como um mocinho libertino e uma mocinha nerd, né? rs! Dos livros (já que o meu preferido dessa série é uma novela), Uma semana para se perder é disparado o meu favorito. Minerva é uma das Highwood, três jovens que são levadas pela mãe para Spindle Cove e que têm muita importância em toda a série (duas das Highwoods são protagonistas de livros e a outra é a protagonista de uma das novelas). Eu simplesmente adoro todas elas, e não consigo me decidir qual é a melhor, mas quando li esse livro eu estava bastante decidida a considerar a Minerva como a mais legal delas rs!

Como eu já disse, li alguns dos livros há algum tempo, e não consigo me lembrar com exatidão de tudo, mas posso garantir que amei Uma semana para se perder do início ao fim! 🙂

Após anos lutando por sua vida, a doce professora de piano, Srta. Kate Taylor, encontrou um lar e amizades eternas em Spindle Cove. Mas seu coração nunca parou de buscar desesperadamente a verdade sobre o seu passado. Em seu rosto, uma mancha cor-de-vinho é a única marca que ela possui de seu nascimento. Não há documentos, pistas, e nem ao menos lembranças…

Depois de uma visita desanimadora para sua ex-professora, que se recusa a dizer qualquer coisa para Kate, ela conta apenas com a bondade de um morador de Spindle Cove, o misterioso, frio e brutalmente lindo, Cabo Thorne, para voltar para casa em segurança. Embora Kate inicialmente sinta-se intimidada por sua escolta, uma atração mútua faísca entre os dois durante a viagem. Ao chegar de volta à pensão onde mora, Kate fica surpresa ao encontrar um grupo de aristocratas que afirma ser sua família.

Extremamente desconfiado, Thorne propõe um noivado fictício à Kate, permitindo-lhe ficar ao seu lado para protegê-la e descobrir as reais intenções daquela família. Mas o noivado falso traz à tona sentimentos genuínos, assim como respostas às perguntas de Kate.

Acostumado a combates e campos de batalhas, Thorne se vê na pior guerra que poderia imaginar. Ele guarda um segredo sobre Kate e fará de tudo para protegê-la de qualquer mal que se atreva atravessar seu caminho, seja uma suposta família oportunista… ou até ele mesmo.

Esse é o livro da professora de música Kate Taylor, uma órfã que vive em Spindle Cove, e do cabo Thorne, o homem mais mal-humorado da vila.

O cavalo dele trotava de lado, e Thorne compartilhava do mesmo sentimento de desconforto do animal. Se pudesse escolher entre assistir à Srta. Taylor chorando e oferecer seu próprio fígado a aves carniceiras, ele teria afiado e sacado sua faca antes que a primeira lágrima rolasse pelo rosto dela (A dama da meia-noite, página 19, tradução de A. C. Reis).

Eu tinha bastante expectativa com o livro dele, e devo admitir que eu gostei muito! A Kate é incrível, o cabo Thorne é aquele típico rabugento que acaba sendo engraçado de tanto viver emburrado, e, e eu não poderia deixar de ressaltar isso, a família aristocrata que chega em Spindle Cove afirmando ser a família de Kate é o máximo. Em especial lorde Drewe:

Kate se virou para o cavalheiro em pé próximo à janela. O marquês, ela supôs. Lorde Drewe fez uma reverência formal, completa, que ela tentou retribuir com sua melhor mesura. Ali estava um homem, como se dizia, no auge da vida. Bonito, confiante, experiente, e embora fosse responsável, sem dúvida, por centenas, se não milhares, de moradores de suas terras e seus dependentes, ele parecia tranquilo como se não tivesse preocupações (A dama da meia-noite, página 43, tradução de A. C. Reis).

Os eventos finais desse livro são sensacionais, cenas muuuuito engraçadas, e o final do casal, o felizes para sempre, chega de um jeito super criativo e fofo. Super recomendo esse livro e quem sabe todo mundo que leia resolva se juntar a mim e pedir para Tessa Dare escrever um livro para lorde Drewe. Que tal? rs!

O que fazer com um duque relutante em se casar? A Duquesa de Halford – e mãe de Griffin, o duque libertino, irresponsável, que deseja apenas os prazeres da vida – tem o plano perfeito. Na verdade, ela conhece o lugar perfeito… Spindle Cove.

No paraíso das jovens solteiras, a duquesa insiste para que o filho escolha uma dama. Qualquer uma. E ela a transformará na melhor duquesa de Londres. Griff, então, decide achar alguém que acabará com os planos e com a ideia maluca de força-lo a se casar… Ele escolhe a atendente da taverna Touro & Flor, Pauline Simms – que nunca sonhou com duques ou com casamento, mas sim com o dinheiro que possibilitaria uma mudança completa em sua vida e na vida da pobre irmã, Daniela.

O duque e a Srta. Simms estabelecem um acordo: a mãe de Griff tem uma semana para transformar a criada em uma duquesa perfeita, então Pauline deverá ser um desastre durante sete dias e, se tudo der certo (ou melhor, se tudo der completamente errado), receberá mil libras e poderá realizar o sonho de construir a própria biblioteca em Spindle Cove.

Em pouco tempo, porém, o duque é surpreendido ao conhecer Pauline e descobrir que a moça é muito mais do que uma simples atendente, e a atração entre os dois é inevitável. Mas em um mundo em que as classes sociais são o que realmente importa, vence a ambição ou o coração?

A resenha de Uma duquesa qualquer já foi publicada no blog.

Na noite do baile na Mansão Parkhurst houve um encontro escandaloso na biblioteca.

Será que Lady Canby teve um caso com um criado? Ou a Srta. Fairchild tinha um romance secreto? Talvez um casal de criados tenham aproveitado o momento de distração dos patrões para se encontrarem…

Tudo o que Charlotte Highwood sabe é que não foi ela. Mas os rumores apontam o contrário. A menos que descubra a verdadeira identidade dos amantes, a jovem será forçada a se casar com o marquês Piers Brandon, também intitulado Lorde Granville – o cavalheiro mais frio, arrogante e lindo que ela já teve a infelicidade de conhecer.

Quando começam a investigação dos verdadeiros amantes envolvidos no escândalo, Piers revela esconder muitos segredos. E guarda ferozmente a verdade sobre seu passado sombrio.

O escândalo na biblioteca parecia um mistério simples de resolver, mas logo perigos perturbadores surgem na vida de Piers e Charlotte.

A paixão é intensa. O perigo é real. Charlotte arriscará tudo para provar sua inocência nesse caso escandaloso ou irá se entregar a um homem que jurou nunca amar?

Esse livro é muito especial: o casal principal é formado por Charlotte Highwood, a mais nova das irmãs Highwood – muito famosas em Spindle Cove –, e Piers Brandon, personagem secundário no segundo volume da série Castles Ever After. Mas sabe aqueles personagens secundários que a gente ama? Então…

Esse eu li esses dias, então a história está mais fresquinha na minha memória hehe. E posso dizer que achei bem divertida! O Piers é aquele aristocrata 100% aristocrata que a gente adora ‘odiar’ e Charlotte é agradável e bem-humorada, e com o talento de Tessa Dare, as cenas entre eles são ótimas. Aliás, o primeiro encontro deles, na segunda página do livro, já é ótimo!

É um livro bem engraçado (tem um menininho que invoca com o mocinho que é demais!), e eu li em um dia, acho. Sabe aquela história que prende? Gostei bastante e achei que fechou as séries Spindle Cove e Castles Ever After com chave de ouro 🙂

Diana Highwood estava destinada a ter um casamento perfeito, digno de flores, seda, ouro e, no mínimo, com um duque ou um marquês. Isso era o que sua mãe, a Sra. Highwood, declarava, planejando toda a vida da filha com base na certeza de que ela conquistaria o coração de um nobre.

Entretanto, o amor encontra Diana no local mais inesperado. Não nos bailes de debute em Londres, ou em carruagens, castelos e vales verdejantes… O homem por quem ela se apaixona é forte como ferro, belo como ouro e quente como brasa. E está em uma ferraria…

Envolvida em uma paixão proibida, a doce e frágil Diana está disposta a abandonar todas as suas chances de um casamento aristocrático para viver esse grande amor com Aaron Dawes e, finalmente, ter uma vida livre! Livre para fazer suas próprias escolhas e parar de viver sob a sombra dos desejos de sua mãe.

Há, enfim, uma fagulha de esperança para uma vida plena e feliz. Mas serão um pobre ferreiro e sua forja o “felizes para sempre” de uma mulher que poderia ter qualquer coisa? Será que ambos estarão dispostos a arriscar tudo pelo amor e o desejo?

Quando eu li A bela e o ferreiro eu quase morri de amores! Quando a gente lê os três primeiros livros da série Spindle Cove, nós conhecemos Diana Highwood, que é a Jane Bennet da Sra. Highwood rs! Ela é linda, delicada, tem problemas de asma e sua mãe acredita piamente que Diana é capaz de conquistar um príncipe. O negócio é que Diana não quer um príncipe! E foi ler a sinopse da novela e ver que Diana perfeitinha ia se envolver com Aaron Dawes, o ferreiro da vila, que já fiquei maluca hahaha.

É uma história curtinha, divertida e muito linda. Amei do início ao fim! Entrar na mente da Diana, que não é uma boneca de porcelana como todo mundo parecia pensar, foi maravilhoso. Uma mocinha incrível. E o Aaron é o herói que a gente se apaixona sem nem se dar conta hehe.

Essa novela foi lançada em 2016, e foi a única que eu li “na ordem”, já que as outras duas foram lançadas ano passado. E quer saber? Foram as minhas preferidas!

Violet Winterbottom é uma jovem tímida, que fala seis idiomas, mas raramente levanta a voz. Sofreu uma dura decepção amorosa em silêncio total e ainda não existem cavalheiros batendo em sua porta. Não até a noite do baile de Natal de Spindle Cove, quando um estranho misterioso irrompe no salão de festas e desaba aos seus pés.

Os trajes grosseiros, molhados e cobertos de sangue, a “boa” aparência do sujeito – que beirava à indecência –, e a língua estrangeira que ele falava deixariam qualquer jovem cheia de cautela. Qualquer uma, menos Violet, a única que soube desde o primeiro instante que ele não era o que aparentava, e que tem apenas uma noite para extrair os segredos daquele homem perigosamente atraente. Seria ele um contrabandista? Um fugitivo? Espião das forças inimigas?

Violet precisa das respostas até o nascer do sol, mas seu prisioneiro prefere tentar seduzi-la a se confessar. Para descobrir o que ele esconde, a jovem donzela precisará revelar seus próprios segredos e se abrir para a aventura, paixão e o impensável… amor.

Mas, cuidado! A heroína está armada, o herói pragueja em múltiplos idiomas e, juntos, aquecem uma fria noite de inverno.

O ideal é ler essa história logo após o primeiro livro (aliás, tem pra vender na Amazon com marcador autografado!), e pode ser sem medo, porque é uma delícia de leitura! A maior parte do enredo se passa em uma noite, e que noite, diga-se de passagem hehe.

Violet, a mocinha, tem um passado mal resolvido com Christian, o mocinho, e eles têm uma peculiaridade, um ‘negócio’ com línguas estrangeiras, que ficou super legal. Eu sei que por ser um livreto, por ser bem curtinho, o preço pode ser considerado um pouco alto, mas como tem a possibilidade de comprar com o marcador autografado e por que a história é super fofa, eu acho que vale a pena. Adorei, adorei, adorei… só não mais que:

A senhorita Elinora Browning cresceu ansiando pelo amor do belo e inteligente cavalheiro da casa ao lado… mas ele deixou a Inglaterra sem nem olhar para trás.

Em uma noite, inspirada pela bebida, Nora despejou seu coração partido no papel e escreveu um manifesto intitulado Lorde Ashwood perdeu sua oportunidade, para todas as jovens que tinham sido negligenciadas pelos homens.

Depois de se tornar famosa pelo seu brilhante texto, a Srta. Browning está a caminho de Spindle Cove para dar uma palestra na biblioteca Duas Irmãs. Mas o tempo ruim atrasa sua viagem e ela é forçada a esperar a nevasca passar com o pior companheiro possível: o próprio Lorde que destruiu seu coração. E desta vez ele finalmente parece notar a sua existência…

Também tem a opção com marcador autografado na Amazon, e olha, se eu fosse vocês eu comprava, ein! rs!

Elinora Browning, depois de uma decepção amorosa, escreveu um manifesto chamado Lorde Ashwood perdeu sua oportunidade. Assim, porque a decepção se chamada lorde Dashwood… Só que, é claro, que Elinora não esperava que lorde Dashwood descobrisse a existência do manifesto. E é claro que ele descobriu!

– Então vou deixá-la em silêncio. Quero dizer, assim que me responder com sinceridade a uma pergunta.

Ela sentiu a nuca formigar.

Ele se inclinou para frente, apoiando os cotovelos nos joelhos, encarando-a. Encurralando-a. Negando-lhe escapatória.

Então o formigamento desceu pela coluna dela, deixando todos os seus nervos em alerta.

– O quê, exatamente, eu perdi? (Uma chance para o amor, página , tradução de A. C. Reis).

Ahhh, a única coisa ruim dessa novela é que ela é muito curta rs! Queria muitas e muitas outras páginas de Elinora e Dashwood, apesar de achar que tudo foi perfeito: não faltou nada. E já aviso: preparem-se para suspirar com o final. É muito lindo 🙂

E agora eu quero falar de uma das minhas séries de romance de época preferidas e, absolutamente, a minha série preferida da Tessa Dare: Castles Ever After:

A doce Isolde Ophelia Goodnight, filha de um escritor famoso, cresceu cercada por contos de fadas e histórias com finais felizes. Ela acreditava em destino, em sonhos e, principalmente, no amor verdadeiro. Amor como o de Cressida e Ulric, personagens principais do romance de seu pai.

Romântica, ela aguardava ansiosamente pelo clímax de sua vida, quando o seu herói apareceria para salvá-la das injustiças do mundo e ela descobriria que um beijo de amor verdadeiro é capaz de curar qualquer ferida.

Mas, à medida que foi crescendo e se tornando uma mulher adulta, Izzy percebeu que nenhum daqueles contos eram reais. Ela era um patinho feio que não se tornou um cisne, sapos não viram príncipes, e ninguém da nobreza veio resgatá-la quando ela ficou órfã de mãe e pai e viu todos os seus bens serem transferidos para outra pessoa.

Até que sua história tem uma reviravolta: Izzy descobre que herdou um castelo em ruínas, provavelmente abandonado, em uma cidade distante. O que ela não imaginava é que aquele castelo já vinha com um duque…

O que eu dei de risada com esse livro!

A mocinha, Izzy, ganha um castelo como herança e é lógico que não perde tempo para ir conhecer sua nova casa, né? Ainda mais Izzy, que cresceu ouvindo as histórias de seu pai, que era escritor. O que ela não imaginava era chegar no castelo e encontrar um morador bastante incomum: um duque quase cego.

É um romance bem no estilo Tessa Dare, que quem conhece sabe: sensual, romântico e muuuuito engraçado. Mesmo! Ri alto várias vezes durante a leitura. Em outras palavras: é perfeito para iniciar a série e eu recomendo muito mesmo!

Aos 17 anos, Clio Whitmore tornou-se noiva de Piers Brandon, o elegante e refinado Marquês de Granville e um dos mais promissores diplomatas da Inglaterra. Era um sonho se tornando realidade! Ou melhor, um sonho que algum dia talvez se tornasse realidade…

Oito anos depois, ainda esperando o noivo marcar a data do casamento, Clio já tinha herdado um castelo, tinha amadurecido e não estava mais disposta a ser a piada da cidade. Basta! Ela estava decidida a romper o noivado.

Bom… Isso se Rafe Brandon, um lutador implacável e irmão mais novo de Piers, não conseguir impedi-la. Rafe, apesar de ser um dos canalhas mais notórios de Londres, prometeu ao irmão que cuidaria de tudo enquanto ele estivesse viajando a trabalho. Isso incluía não permitir que o Marquês perdesse a noiva. Por isso, está determinado a levar adiante os preparativos para o casamento, nem que ele mesmo tenha que planejar e organizar tudo.

Mas como um calejado lutador poderia convencer uma noiva desiludida a se casar? Simples: mostrando-lhe como pode ser apaixonante e divertido organizar um casamento. Assim, Rafe e Clio fazem um acordo: ele terá uma semana para convencê-la a dizer “sim” ao Marquês. Caso contrário, terá que assinar a dissolução do noivado em nome do irmão.

Agora, Rafe precisa concentrar seus punhos e sua força em flores, bolos, música, vestidos e decorações para convencer Clio de que um casamento sem amor é a escolha certa a se fazer. Mas, acima de tudo, ele precisa convencer a si mesmo de que não é ele que vai beijar aquela noiva.

E aí chegamos em Diga sim ao marquês, que é o livro onde Piers Brandon (o mocinho de Como se livrar de um escândalo) aparece como personagem secundário… já que o irmão dele, Rafe Brandon, é o personagem principal.

Como a sinopse já entrega, Rafe vai visitar Clio (que acabou de herdar um castelo) para garantir que o casamento entre ela e seu irmão aconteça. Afinal, faz sete anos que os dois são noivos! O problema: Rafe é e sempre foi apaixonado por Clio. O que poderia dar errado, não é?

Nada como um romance proibido para fazer a gente suspirar rs!! Eu amo esses livros, e Diga sim ao marquês não foi exceção. Não é tão engraçado quanto o primeiro livro e nem quanto o terceiro (que é dono do meu coração), mas digo que vale a pena ler sem nem pensar duas vezes 🙂

Madeline possui muitas habilidades preciosas: é uma excelente desenhista, escreve cartas como ninguém e tem uma criatividade fora do comum. Mas se tem algo em que ela nunca consegue obter sucesso, por mais que tente, é em se sentir confortável quando está cercada por muitas pessoas… Chega a lhe faltar o ar! Um baile para ser apresentada à Sociedade é o sonho de muitas garotas em idade para casar, mas é o pesadelo de Maddie.

E, para escapar dessa obrigação, a jovem cria um suposto noivo: um capitão escocês. Ela coloca todo o seu amor em cartas destinadas ao querido – e imaginário – Capitão Logan MacKenzie e convence toda a sua família de que estão profunda e verdadeiramente apaixonados.

Maddie só não imaginava que o Capitão “MacFajuto” iria aparecer à sua porta, mais lindo do que ela descrevia em suas cartas apaixonadas e pronto para cobrar tudo o que ela lhe prometeu.

Gente, como eu amo esse livro! Colocou um escocês no meio eu já sei que vou gostar, mas Logan MacKenzie é protagonista de uma das minhas cenas preferidas da vida. E se eu achei que eu já tinha rido muito em Romance com o duque, eu ainda não sabia o que me esperava em A noiva do capitão rs! É, sem dúvidas, meu romance preferido da Tessa Dare.

– Nunca soube que era um poeta, capitão.

– Não sou

– Oh, não seja tão modesto – disse tia Thea. – Sim, ele mandou alguns versos para nossa Madeline. Alguns deles eram até bons.

– Estes são meus favoritos – Maddie sorriu (A noiva do capitão, página 86, tradução de A. C. Reis).

Acho que esse foi o maior post do blog até hoje, e eu ainda sinto que falei tão pouquinho de cada livro! Mas é como eu expliquei, alguns eu li há muito tempo e não tinha como fazer uma resenha detalhada. Aliás, o post de hoje não foi uma resenha, mas comentários sobre as séries e recomendações. Espero que entendam hehe, e que tenham gostado, é claro!

Com muito carinho,

Roberta.

Lembrando que se você tiver interesse em adquirir um dos livros e comprar através dos links que eu coloco aqui, você está ajudando o blog 🙂
Postado por: Roberta Ouriques

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