The English Game (2020)

Aproveitei que fiz uma pequena cirurgia para maratonar essa minissérie original da Netflix (eu já tinha visto a escritora Diane Bergher falando dela e já havia adicionado na minha lista há algum tempo) e amei! São seis episódios de mais ou menos 50 minutos cada que contam a história do início do futebol como um jogo profissional, lá no final da década de 1870. Ah! E o roteiro é de Julian Fellowes, criador de Downton Abbey e Belgravia.

Os personagens principais são todos reais (eu não estudei a fundo nenhum deles para poder dizer se tal coisa aconteceu e tal coisa não, mas isso a gente perdoa né rs licença poética do autor).

Foto de Oliver Upton

Esse aí de cima é Arthur Kinnaird (interpretado por esse pedaço de céu chamado Edward Holcroft que também atuou em Alias Grace). Filho de lorde Kinnaird (com quem ele não tem uma boa relação), Arthur é muito rico e joga futebol pelo time Old Etonians, formado por ex alunos de Eton, ou seja, todos homens com uma boa situação financeira e etc. Ainda, Arthur é casado com Alma Kinnaird e eu particularmente adorei a relação deles e os problemas que eles precisam enfrentar. Alma é uma personagem ótima!

Alma e Arthur (fonte da imagem aqui)

Enfim, a vida está fácil para os Old Etonians, que basicamente ganham a copa da Inglaterra todos os anos, quando um time de operários consegue, pela primeira vez, chegar até as quartas de final do campeonato. Nesse time está Fergus Suter (imagem abaixo), um jogador escocês que vem de Glasgow para jogar pelo Darwen – e, até então, era proibido que jogadores fossem pagos para jogar!

Não é nada ruim ouvir o sotaque escocês do ator Kevin Guthrie rs!
Foto de Oliver Upton

Fergus se muda de Glasgow, na Escócia, para a Inglaterra para jogar futebol, mas é claro que começa a se apegar às pessoas de lá né? São muitas complicações (família, amigos, interesses amorosos…rs), mas no fim tudo se resolve.

Eu achei uma série super interessante! A diferença da vida dos nobres e dos trabalhadores era absurda (como é hoje rs) e é claro que isso fazia diferença na hora de jogar. Afinal: os que tinham dinheiro e tempo podiam treinar, coisa que operários das fábricas não podiam fazer. Mas o futebol não é o único tema tratado na série, que também retrata um pouco a vida de mães solteiras e o destino de bebês nascidos fora do casamento.

A mãe solteira Martha e sua filha (imagem: Netflix)

Enfim, recomendo muito essa série e é uma boa pedida para maratonar durante o fim de semana 🙂

Espero que tenham gostado!

Com carinho, Roberta.

Postado por: Roberta Ouriques

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